As cotações continuam em queda e atingem o menor valor desde novembro. Como temos alertado, o pico das cotações em dezembro só podia ser entendido em um cenário crítico de oferta. Janeiro começou sem grandes complicações para os produtores, e a expectativa de um ano mais próximo ao normal deve levar as cotações para baixo.
As tarifas globais para envios da China cresceram 0,8% na semana, mas isso se deveu unicamente ao forte aumento nas rotas para os EUA (+7,5%). A expectativa de uma greve antecipou pedidos e aumentou a demanda. Os estivadores teriam chegado a um acordo, o que evitará a paralisação e novos aumentos, que poderiam ter impactado outras rotas caso o conflito se prolongasse. Por outro lado, passado o pico de demanda de meados de 2024, as congestões estão diminuindo e a confiabilidade dos embarques começa a melhorar. Embora ainda esteja em níveis baixos, a tendência pode ajudar a estabilizar as tarifas de frete no médio prazo.