A economia chinesa continua a mostrar sinais de fraqueza.
A indústria continua a desacelerar e a demanda doméstica ainda não se recuperou.
O mercado chinês mantém uma tendência moderadamente baixista. Apesar de algumas recuperações ocasionais nas vendas — como a que se seguiu ao Festival de Barcos Longos — a demanda permanece fraca, especialmente em setores-chave como o de pneus.
O PMI da atividade industrial caiu novamente em junho, afetado principalmente pela queda nos pedidos de importação. Combinado com os altos níveis de estoque, isso limita as perspectivas de uma recuperação sustentada no curto prazo.
A economia americana demonstrou notável capacidade de resistir aos impactos das medidas tarifárias. O S&P 500, por exemplo, recuperou-se da turbulência de abril e acumula alta de 6%. No entanto, persiste a incerteza quanto ao andamento das negociações internacionais. A trégua comercial de 90 dias expira em 9 de julho e, se não houver acordo, tarifas agressivas podem reaparecer. Isso alimenta o receio de uma possível recessão técnica no segundo semestre do ano.
As tarifas de frete internacional vêm caindo nas últimas semanas, em parte como uma correção ao aumento após a recente trégua comercial entre a China e os Estados Unidos. Apesar da queda, os preços permanecem altos em comparação com maio, e a maioria dos participantes ainda não se retirou do mercado. Isso sugere que a demanda ativa, embora mais contida, persiste. Espera-se que o mercado de frete continue se ajustando, mas com níveis significativos de volatilidade no curto prazo.
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